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O Grande Vale do Côa

Este passeio em 4×4 explora um extenso território com um relevo essencialmente plano e formado por granitos, na continuidade da Meseta Ibérica, com altitudes que variam entre os 600 e os 900 metros. Os afloramentos de granito (barrocais) são uma constante na paisagem de Grande Vale do Côa. A Serra das Mesas, onde se situa a nascente do Rio Côa, atinge uma altitude de 1250 metros e é influenciada pela continentalidade da Meseta, contribuindo para invernos rigorosos e verões quentes. A uniformidade da paisagem só é interrompida pelo vale profundo do Côa e de alguns dos seus afluentes. O Grande Vale do Côa atravessa o território fronteiriço ao longo do distrito da Guarda, rico em património histórico, cultural e paisagístico, que nos é revelado a cada passo. Desde os vestígios pré-históricos, aos castros, aos castelo medievais e às Aldeias Históricas muralhadas, que recordam um passado conturbado.

Os valores naturais e arqueológicos são relevantes ao longo deste território, conforme atestam as seguintes classificações:

Reserva Natural da Serra da Malcata

Sítio de Importância Comunitária da Serra da Malcata

Zona de Protecção Especial do Vale do Côa

Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica

Área Protegida Privada da Faia Brava

Parque Arqueológico do Vale do Côa

Vale do Coa
Old bridge over Coa River
The Greater Coa Valley

A Fauna do Grande Vale do Côa

Este mosaico é habitat de inúmeras espécies de carnívoros, como o Gato Selvagem (Felis sylvestris), a Raposa (Vulpes vulpes), a Gineta (Genetta genetta), a Fuinha (Martes foina), a Lontra (Lutra lutra) ou o Texugo (Meles meles). Outrora, este território foi igualmente frequentado pelo ameaçado Lince Ibérico (Lynx pardinus) e pelo Lobo-ibérico (Canis lupus signatus), este último mostrando agora um regresso convincente após o aumento das populações de Corço (Capreolus capreolus).

As aves são os animais mais facilmente observáveis, com aves florestais como o Gaio-comum  (Garrulus glandarius), a Trepadeira-azul  (Sitta europaea) e a  Pega-azul (Cyanopica cooki) – uma espécie exclusiva de Portugal e Espanha. Nas áreas rochosas também podemos encontrar o melódico Melro-azul (Monticola solitarius), a tímida Cia (Emberiza cia) e a brincalhona Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris). É frequente verem-se algumas aves de rapina sobrevoando a região, como o Grifo (Gyps fulvus), o Abutre-preto (Aegypius monachus), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus), o Peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus) e o Milhafre-real (Milvus milvus).

Nas linhas de água corrente, ou nas suas margens, podemos encontrar endemismos como a Rã-ibérica (Rana iberica) e o Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi).  Em águas mais paradas ou em charcos, são comuns os Cágados-mediterrânicos (Mauremys leprosa) e, mais raros, os Cágados-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis). Nas zonas mais rochosas e expostas, encontram-se algumas Lagartixas-do-Guadarrama (Podarcis guadarramensis), igualmente um endemismo ibérico que, em Portugal, só ocorre neste território.

Red Kite (Milvus milvus)
Beech marten
Moroccan Orange Tip

Principais valores botânicos do Grande Vale do Côa

Ao longo da região atravessada pelo Côa, as paisagens consistem em aglomerados de Carvalho-negral (Quercus pyrenaica), alguns Castanheiros (Castanea sativa), Azinheiras (Quercus rotundifolia), Sobreiros (Quercus suber) e matagais. Estes encontram-se intercalados com áreas abertas nas áreas mais baixas, geralmente prados frescos delimitados por linhas de Freixo (Fraxinus angustifolia).

No planalto, algumas áreas encontram-se delimitadas por muros e pequenas sebes, onde alguns bovinos ainda pastam. Esta diversidade de ambientes permite a ocorrência de uma grande variedade de plantas, algumas delas de distribuição restrita à Península Ibérica, como a pequena e aparentemente frágil Linaria saxatilis, a vibrante Linaria aeruginea, a Giesta-branca (Cytisus multiflorus), a Caldoneira (Echinospartum ibericum), a Dedaleira (Digitalis thapsi), o Antirrhinum graniticum, o Ornithogalum concinnum e a bela Rosa-albardeira (Paeonia broteri).

Neste safari, O Grande Vale do Côa em Discovery, algumas plantas podem ser mais difíceis de encontrar devido à sua raridade e período de floração, sendo a Primavera a época mais recomendada para as procurar.

Erysimum linifolium
Linaria aeruginea aeruginea
Antirrhinum graniticum

 

Ponto de Encontro:  local a combinar

Duração: meio-dia / todo o dia

Tipo: em viatura todo-o-terreno, mas pode incluir pequenas paragens para curtas caminhadas

Período recomendado: de Janeiro a Junho / Setembro a Dezembro

 

 

1 DIA: até 4 participantes – 225,00 €

1/2 DIA: até 4 participantes – 145,00 €

 

Para grupos maiores ou outras condições, contacte-nos.

O preço da actividade inclui guia especializado, transporte local, seguros.

A reserva de lugar só é garantida mediante o pagamento de 50% do valor da inscrição.

Oferta de desconto igual ao IVA para clientes particulares.
Acresce o IVA aos preços indicados, para empresas e outras entidades.

 

 

Através dos contactos disponibilizados, indicando o seu nome e contacto de telemóvel/email.

A reserva de lugar só é garantida mediante o pagamento de 50% do valor da inscrição.

Formulário de contacto

email: info@wildlifeportugal.pt

Telemóvel: +351 918 068 872

 

Greater Coa Valley
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