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O RIO MONDEGO

É o principal curso de água e acidente geomorfológico que atravessa e caracteriza grande parte do território da Guarda. Com um traçado muito sinuoso e meândrico, constitui um geossítio do Estrela Geopark Mundial da Unesco, formando um vale profundo e escarpado, onde são notórios os processos de erosão fluvial. As características geomorfológicas desta zona, formada sobretudo por granitos porfiróides de grão grosseiro, influenciaram fortemente o curso do rio. Este apresenta um regime torrencial, com grandes flutuações de caudal, e com inúmeras cascatas e poços ou caldeirões que podem atingir os 3 a 4m de profundidade.

 

O VALE DO ALTO MONDEGO

Caracteriza-se por um microclima mediterrânico continental – beneficia de boa exposição solar e protecção contra os ventos, o que se traduz em temperaturas mais amenas –, mas também sofre influências de clima (sub)atlântico, o que determina uma ímpar diversidade florística.

Na maior parte do vale do Alto Mondego, o rio e as suas margens encontram-se ainda pouco alterados. A vegetação, densa, constitui um excelente habitat e refúgio para uma grande diversidade de espécies, quer da flora quer da fauna, algumas delas com estatuto de protecção, vulneráveis ou ameaçadas.

Assume-se que a vegetação arbórea seria composta maioritariamente por Carvalho-negral (Quercus pyrenaica), Azinheira (Quercus rotundifolia), Carvalho-alvarinho (Quercus robur), Castanheiro (Castanea sativa), Cerejeira (Prunus avium) e Medronheiro (Arbutus unedo).

Rio Mondego
Vale do Mondego
Escarpas do Caldeirão

O BOSQUE RIBEIRINHO DO RIO MONDEGO

A galeria ribeirinha do Vale do Mondego mantém-se bem conservada, formada sobretudo por Amieiro (Alnus glutinosa), salgueiros (Salix salvifolia e S. atrocinerea) e Freixo (Fraxinus angustifolia). Surgem ainda outras espécies que se instalam nos solos mais arejados das margens, como é o caso do Sabugueiro (Sambucus nigra), do Padreiro (Acer pseudoplatanus), do Sanguinho-de-água (Frangula alnus), do Ulmeiro (Ulmus minor), do Pilriteiro (Crataegus monogyna), do Abrunheiro-bravo (Prunus spinosa)  e de abundantes fetos-reais (Osmunda regalis).

A RIBEIRA DO CALDEIRÃO

Esta curta ribeira corre paralela ao Mondego ao longo de cerca de 10km, formando a maior superfície de água do concelho: a Barragem do Caldeirão. Durante milhares de anos escavou uma garganta epigénica no seu troço final, precipitando-se em sucessivas cascatas e vencendo um desnível de 170m em menos de 1km. Foi esta garganta o local escolhido para a implantação do paredão da barragem.

E é também aqui que inicia o nosso percurso, por entre as corneanas e ao longo da estreita garganta, que a ribeira esculpiu. Aqui sucedem-se várias cascatas e marmitas-de-gigante (caldeirões) numa extensão de 100m, com um desnível de 50m.

Galeria

 

Ponto de encontro: Barragem do Caldeirão

Duração: cerca de 5h a 6h

Período recomendado: de Outubro a Junho

Extensão: 11km

 

 

Até 5 participantes: 75,00 €

De 6 a 9 participantes: 12,50 € /pessoa

De 10 a 15 participantes: 8 € /pessoa

 

O preço da actividade inclui o acompanhamento técnico, seguros, bilhete de acesso aos Passadiços do Mondego.

Para outras condições, contacte-nos.

Oferta de desconto igual ao IVA para clientes particulares.
Acresce o IVA aos preços indicados, para empresas e outras entidades.

 

 

 

Através dos contactos disponibilizados, indicando o seu nome e contacto de telemóvel/email.

A reserva de lugar só é garantida mediante o pagamento de 50% do valor da inscrição.

Formulário de contacto

email: info@wildlifeportugal.pt

Telemóvel: +351 918 068 872

 

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